terça-feira, 2 de novembro de 2010

Estudantes não são ouvidos há mais de 7 meses.

A última Assembleia Geral de Alunos aconteceu no dia 22 de Março. Apesar da promessa eleitoral, já se passaram mais de 7 meses.


Fonte: Programa Eleitoral Lista Q (página 14)

9 comentários:

  1. Não vão basear a vossa candidatura em críticas, pois não? Mostrem soluções, não defeitos.
    E, já que o vosso lema é 'Pensar na Prática', pensem então um pouco: acham mesmo que eram as AGAs que ligavam os estudantes à AAUAv? Não eram, é a atitude de quem lá está que consegue aproximar ou afastar os estudantes. E, apesar de não serem perfeitos, quem está lá actualmente consegue aproximar mais os estudantes do que qualquer pessoa desde que entrei (já lá vão mais de 5 anos...).

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  2. Sim, concordo em parte com o Fábio. A "Q" tem, a meu ver, feito bastante pela aproximação dos alunos, sobretudo com a própria associação.

    As AGA fazem falta, de facto. Mas para aparecer quem? Os interessados estão sempre a par das novidades e da situação da associação sobretudo núcleos de curso e culturais, que, julgo eu, serem os maiores frequentadores da AGA ... e não o aluno comum.

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  3. Caros colegas, embora seja suspeito para falar sobre isto, gostaria de acrescentar algumas palavrinhas:

    - As AGA's são realmente importantes e de facto é uma falha nas promessas eleitorais, promessa essa que nunca devia ter sido feita, pois para além de inviável é desnecessário reunir mensalmente.

    - A verdadeira aproximação ao estudante faz-se de outra forma! Agora! agora sim os estudantes são ouvidos, pois quem está na aauav sabe diluir-se com os seus, não lhes nasceu um rei na barriga e uma necessidade de reconhecimento na mente. Por favor aprendam!

    - Desculpem mas este movimento de estudantes deveria ter primeiro consciência do que está a fazer, primeiro ataca a ainda sua, associação de estudantes de uma forma barata e depois embrenha a nossa universidade num cheiro a politica e associativismo falhado como desde há um ano para cá não se verificava.

    - Um conselho, porque não remar todos para o mesmo lado, por orgulho, por prazer, por necessidade de poder? Contribuam não destruam, por favor!

    "(...) mas ambos sabemos o nosso lugar e é dessa forma que a sociedade se estrutura, é essa consciência que faz com que não se desmorone."

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  4. As Assembleias-gerais de alunos são a meu vêr o elemento mais importante ao dispor de qualquer aluno para fazer a Associação prestar contas.

    É o único espaço em que, formalmente, hà a pergunta e a resposta.

    Permitam-me agora o contraditório aos senhores do "o que interessa é propostas e construir e não destruir ou criticar":

    1º A Associação foi eleita para fazer. Fez um contrato com os eleitores que é o seu programa eleitoral. O não cumprimento desse contrato é, em primeiro lugar, um sinal de desrespeito e desprezo pelos eleitores.

    2º Sem dúvida que são necessárias propostas para melhorar tudo o mais alguma coisa, agora existe algum espaço mais próprio que uma AGA para isso? Não é essa até a génese da própria AGA? A discussão e a construção?

    3º É verdade que o bota-abaixismo nunca criou nada. Mas nós eleitores temos de pedir as contas, os relatórios, somos nós os principais fiscalizadores da acção da Associação.

    4º Nos 7 meses sem AGA é verdade que se meteram férias de verão e tal e coisa, mas devia ter sido convocada uma AGA logo no início do ano. Eu gostava de ter feito muitas perguntas por exemplo sobre o integr@te e outros assuntos.


    Disse.
    Patric

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  5. Vejo aqui argumentos consistentes, mas a dúvida que me assalta é: quem demorou, na prática, 7 meses a pensar nisso? Se a promessa era realizar AGA's a cada dois meses, não terá sido quebrada há algum tempo, tipo, durante o 2º semestre do ano passado?

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  6. @Patric Figueiredo:

    - Demagogia - Discurso ou acção que visa manipular as paixões e os sentimentos do eleitorado para conquista fácil de poder político.
    - Perguntas sobre o integr@te podem muito bem ser feitas agora na AGA que está marcada. Caso não saibas, há mais do que reuniões antes da semana académica decorrer tanto sobre as barracas, regulamento, etc. Se o teu objectivo é ter reuniões após, convém que percebas que há muito trabalho a ser feito após a mesma.

    @Simões: Não podia estar mais apoiado. Só se lembram de criticar em altura de campanha. Só se lembram de visitar o meu departamento nestas alturas, tanto o menino Negesse como o menino que vai encabeçar a lista. Tenham vergonha!

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  7. Daria vontade de rir, se não fosse trágico, a quantidade de comentários que atacam quem, muito legitimamente, aponta uma promessa que foi feita aos estudantes e que foi gritantemente e comprovadamente desrespeitada...!

    A lista que foi eleita para a AAUAv enganou os seus eleitores e desrespeitou o seu mandato! Vão tratar-se se acham realmente que têm um pingo de legitimidade para criticar quem, por qualquer motivo que seja, aponta isso!

    O que tem mais é de haver forças fiscalizadoras, seja porque motivo for! Quem não gosta de levar com elas, cumpre a sua parte e não engana o eleitorado com falsas promessas!

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  8. Sim, de facto basear uma candidatura em críticas é algo que espero que não aconteça porque não traz qualquer benefício. O ano passado vi isso acontecer durante a campanhã e achei a atitude muito condenável. Gosto de ver isso a ser criticado este ano porque assim se acontecer, por parte das listas candidatas, alguém irá apontar o dedo (de forma imparcial, espero).

    A crítica, quando feita de forma construtiva, é saudável e veicula a evolução portanto acho que não deve ser posta de lado e há que ter humildade para saber escutá-la e aprender com ela. Além disso, é da crítica que depende a solução porque se nada houver a criticar, então não haverá soluções a apresentar, logo uma não existe sem a outra. Pode apresentar-se qualquer uma em primeiro lugar, de forma não ofensiva, sem que isso torne a acção melhor ou pior. São simplesmente opções de apresentação das questões.

    Acho extremamente corrosivo, melindroso e muito irresponsável estar a associar nomes a movimentos (sejam eles, candidaturas ou não, digo isto de forma geral) quando não houve qualquer tipo de divulgação oficial dos mesmos. As pessoas envolvidas neles dessa forma podem não se encontrar de facto ligadas aos movimentos e são assim conotadas com um estigma falso, levantado por um diz-que-disse, que lhes pode ser prejudicial por algum motivo. Há que haver sensatez neste tipo de atitudes.

    Este tipo de ocorrências, no campo do associativismo, já são esperadas (e já foram utilizadas anteriormente), pelo que é importante que se saiba esperar por actualizações e processar conjuntamente tudo o que vai acontecendo. Não se deve cair no erro de tomar partidos de forma radical nesta fase, nem de tirar ilações precipitadas. Há que saber aguardar por informações consistentes que permitam fazer isso de forma, aí sim, fundamentada.

    E é bom que este tipo de movimentos sirva para fazer todos evoluir, aprender mais e ser melhor, e não uma guerra com baixezas desnecessárias como ataques pessoais e críticas destrutivas. Pode ter-se opiniões diferentes e ainda assim conviver-se com respeito e transparência.

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